O BERÇO DA HUMANIDADE!!!!
Acredito que poucos lerão até o fim, mas os que ao fim chegarem provavelmente terão uma agradável surpresa. Tentem!
Você sabia que:
Dia 25 de maio é o Dia Internacional da África.
Sim o Dia Internacional da África, foi instituído pela ONU em 1972.
A instituição se deu como um ato de reconhecimento à reunião a reunião dos principais Chefes de Estados Africanos que se deu em 25 de maio de 1963 na Cidade de Adis Adeba da Etiópia.
O Continente Africano é tido como o BERÇO DA HUMANIDADE; todas as evidencias científicas demonstram que os primeiros seres humanos teriam lá surgido a cerca de 120 mil anos atrás e é até hoje considerado o continente mais diversificado etnicamente do planeta.
Analisando a história deste continente, conseguimos entender nossas raízes; pois não devemos esquecer que apesar de ter o Brasil sido colonizado por Portugueses, nossas raízes fundamentais são africanas.
O Brasil foi a Colônia que mais abrigou escravos Africanos em toda a história da humanidade. Analisando estas raízes conseguimos entender toda a história, o Tráfico Negreiro a escravidão e o racismo e a intolerância.
Então comecei a pensar; qual seria no Brasil a maior expressividade da Cultura Africana em nas em nossas raízes?
E a resposta foi muito fácil: a Umbanda!
Não quero entrar em discussões religiosas; pois já notaram nas publicações que conheço e respeito todas. Sim a Umbanda foi e é a primeira manifestação e expressão religiosa genuinamente brasileira, mas me aterei apenas a parte Cultural; e é justamente neste ponto que a Umbanda representa a expressividade da nossa Cultura, foi o culto dos escravos africanos que aguçou a curiosidade dos Jesuítas, e esta curiosidade começou a unir e criar uma nova expressão cultural, dela surgiu a Umbanda. A Umbanda expressa a humildade e generosidade do povo brasileiro, a fusão de três culturas e conceitos já formados, do Europeu, do Africano e do Índio Brasileiro; fusão cultural esta que estará para sempre enraigada em nossos hábitos e comportamento.
Tristemente a Umbanda também ainda é a mais forte expressão do preconceito, da discriminação, do racismo e da intolerância que até hoje fazem parte da cultura de muitos brasileiros; porém ao mesmo tempo é o maior exemplo de acolhimento fraterno e união, sem discriminar e praticando a verdadeira caridade; recebe a acolhe a todos sem julgar ou condenar; com a mesma igualdade, independentemente de sua posição social, cultura, partido, filosofia, crença ou fé.
Então como homenagem a este dia, deixo aqui há quem possa interessar este texto que a meu ver é a maior expressividade de bondade, generosidade, humildade, acolhimento, fé e caridade que todos nós precisamos tanto aprender nos dias de hoje.
AS SETE LAGRIMAS DE UM PRETO VELHO
(O autor é desconhecido)
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava.
De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas pelas faces e seis porque as contei…
Foram sete.
Na incontida vontade de saber aproximei – me e o interroguei: fala meu Preto Velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele suavemente respondeu: estás vendo está multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A PRIMEIRA, eu dei a estes indiferentes que aqui vem à busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…
A SEGUNDA, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
A TERCEIRA, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a Umbanda, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A QUARTA, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar – se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão:
A QUINTA, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: creio na Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A SEXTA, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A SÉTIMA, filho, nota como foi grande e como deslizou pesada?
Foi a última, aquele que vive nos “olhos” de todos os Orixás.
Fiz doação dessas aos Médiuns vaidosos que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo materno e espiritual assim filho meu, foi para esses todos que vistes cair uma a uma das Sete Lágrimas de um Preto Velho.